top of page
  • Bert Hellinger por Bob Clemps

Relacionamentos

Atualizado: 3 de out. de 2022


relacionamentos, origem familiar, fim de relacionamento, relacionamento saudável, parceiros, casal, casal homo afetivos, filhos adotivos, recomeços afetivos, hierarquia de relacionamentos, separação, bob clemps, constelação familiar, constelação organizacional, coaching, terapia sistêmica.

O amor entre parceiros exige a renúncia ao nosso primeiro e mais profundo amor, o amor por nossos pais. A união bem-sucedida exige o sacrifício e a substituição de nossos antigos vínculos com os pais – os do menino com a mãe, os da menina com o pai.

Para que o amor tenha êxito, precisamos dar o que somos e receber do parceiro (a) aquilo de que necessitamos.


“Sem a separação plena da família de origem a relação do casal fica sobrecarregada.”

Bert Hellinger

O menino vive sua primeira infância sobretudo dentro da esfera de influência da mãe. Sob o domínio da mãe, poderá tornar-se um grande sedutor e amante – “Don Juan”-, mas não alcança a maturidade plena como homem. A mãe libera o menino para o pai – esfera de influência masculina.

A menina também ingressa na vida sob a influência da mãe. O pai a fascina e, se tudo correr bem, ela consegue aprimorar a arte de atrair os homens na firme segurança do amor paterno. Se permanecer na esfera de influência paterna, passa a ser a “garotinha do papai”. Pode amar alguém, mas não alcança a maturidade plena de mulher. O pai libera a menina para o retorno da mãe.

O equilíbrio entre o dar e receber

O amor floresce entre os parceiros quando ambos se equilibram mutuamente como dois pratos de balança em que se colocam alternadamente objetos diferentes com pesos iguais.

Combinar bem permite aos parceiros manter o equilíbrio entre o dar e receber, no qual cada dá ao outro o que tem a oferecer e dele recebe o que necessita. Só então o seu relacionamento se torna uma parceria de iguais.

Para que a parceria continue excitante para os dois, eles devem renovar continuamente sua masculinidade e feminilidade.

O homem renova sua masculinidade na companhia de outros homens; a mulher renova sua feminilidade na companhia de outras mulheres.


Ato sexual: Não é a intenção ou a escolha que estabelece o vínculo, mas o próprio ato físico. Nenhum ato oferece tantas recompensas ou acarreta tantos riscos, exigindo mais de nós e tornando-nos mais sábios, compreensivos e humanos, quanto a tomada do outro, o conhecimento do outro e a união com o outro no amor.


A expressão sexual do amor representa também o nosso ato mais humilde. Em nenhuma outra circunstância nós nos expomos tão completamente, denunciando a mais cabal vulnerabilidade.


Se o desejo sexual de um dos parceiros não é correspondido, aquele que deseja se vê numa posição frágil porque o outro tem o poder de rejeitar. O parceiro que aceita o desejo do outro não deve se ver como superior, olha eu estou atendendo as suas necessidades, pois aquele que concorda também recebe.


Os parceiros que zelam pelo desejo devem concordar que, quando o ser mais íntimo do outro está aberto e vulnerável- é o que acontece quando o desejo é exposto -, devem respeitar esse desejo ainda que não o atendam.


Ambos devem desejar, e cada qual precisa tratar o desejo do outro com respeito e amor.


Qualquer relação sexual.

No ato sexual você se deita com o outro, com tudo que ele é, e, com tudo que ele já foi.

Através da Constelação Familiar podemos observar as dinâmicas, padrões, crenças e fidelidades ao campo do masculino e do feminino do sistema de cada um e, como tudo se interrelaciona na dinâmica e momento do casal.


Ambos são responsáveis por tudo que acontece no relacionamento.


Posts recentes

Ver tudo
bottom of page