Empatia originária do grego (da junção “em” – dentro e “phatos” – sentimento).
Quem não desenvolver um comportamento empático vai ficar cada vez com menos lugar - porque vai se excluindo na verdade.
Como estamos vivendo um processo de inclusão, o que é uma boa notícia, porque tende a prosperidade, mas gera esse desconforto porque você tem que se adaptar ao que seria um mundo menos conhecido.
A evolução é adaptabilidade, não é força ou outro tipo de capacidade, é você ter a condição de continuar evoluindo num mundo que evolui, se transformando num mundo que se transforma.
A gente tem medo do outro por essa coisa que do outro é desconhecido, do outro não conhecido, não é exatamente do outro, e sim desse outro misterioso que pode nos revelar coisas que a gente não sabia, e pode nos colocar em situação que não dominamos, não estamos preparados que a gente entende que isso pode gerar algum tipo de risco de exclusão.
Incluir o diferente e uma atitude extremamente empática.
Você não pode muda-lo para ser igual, o legal de interagir com o diferente é porque ele é diferente, não é uma tentativa de fazer o diferente igual a você.
É uma tentativa de você reconhecer na outra pessoa a você mesmo. Se a gente entende que o outro desconhecido é a oportunidade de aprendermos sobre nós mesmos, paramos de ter medo deste bicho que vai pular de trás da árvore. Esse bicho que vai pular de trás da árvore não é mais um bicho, é uma oportunidade de se conhecer.
Quando você sai do coletivo, você perde a proteção do coletivo, você precisa sair como você, agora quem é você? Então é tudo uma pegadinha do divino, porque você tem essa abundância mas tem esse inconveniente de lidar com você mesmo, então a gente muda no panorama organizacional quando naquilo que a gente está acostumado como padrão.
A gente muda a nossa relação com a vida saindo da escassez entrando na abundância, para isso a gente só precisa reconhecer a oportunidade que é o outro.
Texto do programa da GNT – Quando somos quem queremos ser?